segunda-feira, 22 de março de 2010

CHEGOU O SUBSTITUTO DO APARELHO DE DVD


Blu-ray representa uma evolução
do DVD e se torna mais popular
Tecnologia oferece imagens em alta resolução e som de qualidade
Do R7
Conheça exemplos de aparelhos blu-rayPara aproveitar o melhor do Blu-ray é necessário assistir esse tipo de conteúdo em uma TV de alta resolução

Os primeiros aparelhos de Blu-ray chegaram ao Brasil em 2006 com certa desconfiança por parte de multinacionais produtoras de aparelhos eletrônicos sobre o sucesso desse tipo de tecnologia no país. O nome é uma abreviação de blue ray (raio azul, em português), que se refere ao feixe azul de laser para ler e gravar os conteúdos em um CD.

O Blu-ray representa uma evolução do DVD quanto à resolução das imagens. Elas têm uma 720 por 480 pixels no DVD (cuja base é um feixe vermelho de laser), enquanto a do Blu-ray é de 1.920 por 1.080. Os pixels nada mais são do que pequenas medidas de imagem.

É fundamental ficar atento ao fato de que para aproveitar o melhor do Blu-ray é necessário assistir esse tipo de conteúdo em uma televisão que também tenha altíssima resolução, ou seja, ela precisa ser full HD, de LCD ou plasma ou LED, dependendo da preferência do consumidor. Os televisores full HD têm a mesma resolução do Blu-ray.

Se o aparelho de Blu-ray for instalado em uma TV que não seja full HD o telespectador consegue ver imagens de qualidade, porém sem explorar o máximo permitido.

O DVD ainda tem a preferência do brasileiro quando se quer assistir a filmes com boa qualidade de som e imagem, mas o interesse pelo Blu-ray aumenta a cada dia, principalmente porque os preços de ambos nunca estiveram tão próximos por aqui.

Quando o leitor de Blu-ray chegou ao Brasil seu custo estava acima dos R$ 2.000. Hoje, já é possível encontrar modelos por R$ 600, fenômeno idêntico ao ocorrido com o DVD.


Filmes e shows gravados em DVD ainda são muito mais baratos. Para se ter uma ideia, um Blu-ray de filmes recém-lançados custa em média R$ 100, contra R$ 35 de um DVD semelhante. CDs virgens de Blu-ray custam mais de R$ 30 a unidade. Já um DVD virgem gravável não sai por mais de R$ 2.

A diferença é explicável pela maior complexidade do Blu-ray. Um CD com essa tecnologia armazena até 50 gigabytes (GB) de conteúdo, contra 8,5 gigabytes do DVD. Isso porque a primeira armazena imagens de maior qualidade. O mesmo acontece com o som, mais "limpo" no Blu-ray.

No computador

Drives de computador que funcionam como leitores ou gravadores tanto de DVD quanto de Blu-ray podem vir junto com o PC ou comprados à parte, para os computadores de mesa. A lógica da resolução de tela indicada para as televisões também se aplica às telas de computadores. Se for muito pequena (baixa resolução) há desperdício de qualidade das imagens. Nesse caso, se o leitor ou gravador tiver um cabo HDMI, basta ligá-lo ao monitor de uma TV de alta definição com a entrada do mesmo tipo, HDMI, e curtir excelentes cenas na telina.

Futuro

A Panasonic lançou recentemente nos Estados Unidos um kit por US$ 2.350 (R$ 4.200) que tem uma TV 3D de 46 polegadas e um leitor de Blu-ray. Até o final deste ano, quando as principais marcas de eletrônicos já estiverem vendendo TVs 3D no Brasil, essas ofertas devem ser comuns.

Diferentemente dos padrões de tecnologia do DVD, em que o Brasil tem um padrão tecnológico e os Estados Unidos têm outro, no caso do Blu-ray, trata-se do mesmo padrão, o que agiliza a importação de títulos recém-lançados nos EUA para o nosso país.
Existem ainda equipamentos HDVD, ou DVD de maior resolução, mas o futuro mais promissor está mesmo reservado ao Blu-ray.

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